Fonte da Telha

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Longe, bem longe daquela sombria quelha, da neve alva e fria, vim à "Fonte da Telha" para romper com a monotonia. E, na imensidão deste mar, tentei afogar minhas magoas. Não sei expressar em poemas como sarei minhas feridas, Nas suas gélidas águas, como esqueci os problemas. Como o mar pode ser a cura para as agonias, nos sugerir utopias. Com o seu marulhar, nos embalar, Com a sua maresia nos embriagar. Como pode fazer sentir apaixonado Novamente pela vida, E de novo me emprenhar, De uma esperança já perdida. Que me importa agora O porque do mar me seduzir? O importante e que agora Sou feliz e de novo capaz de sorrir. Sempre que possa vou voltar… Levo comigo tua profundidade, Carrego comigo a saudade, Mas vou feliz de verdade… Fonte da telha Jan. 2007 A.ch.